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Scot Consultoria

EUA devem abrir mercado para carne in natura


Sexta-feira, 31 de janeiro de 2014 - 08h53

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) espera para o primeiro semestre deste ano a liberação das exportações de carne bovina in natura brasileira para os Estados Unidos.


A autorização deve ser concedida após o término da consulta pública que prevê a compra do produto de Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, reconhecidos como áreas livres de febre aftosa com vacinação. 


A consulta pública foi publicada em 23/12 e recebe sugestões do público norte-americano até 21/2. O texto já recebeu cerca de 200 sugestões. A maioria não está relacionada a questões técnicas, informa a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que lidera o processo de construção de um posicionamento do setor privado sobre o assunto.


Após esse período, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) fará a análise das observações feitas à proposta e deve publicar a norma definitiva, que antecede a liberação da exportação. 


"O processo está em andamento e a conclusão natural é a abertura do mercado", afirma o diretor executivo da ABIEC, Fernando Sampaio. Uma vez que os embarques sejam liberados, as plantas que já exportam carne processada para os EUA deverão estar habilitadas para negociar o produto in natura. 


Sampaio afirma que há oposição dos produtores norte-americanos em relação ao ingresso do produto brasileiro no mercado, contudo, ele não acredita que esse posicionamento possa atrapalhar o avanço das negociações. "Não há dados científicos que justifiquem o impedimento das importações." 


Segundo dados do Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (APHIS, na sigla em inglês) dos EUA, o país deve importar, em média, 40,0 mil toneladas anuais do produto brasileiro. Em 2013, os embarques para os Estados Unidos somaram US$233,9 milhões para 23,5 mil toneladas, incluindo apenas carne termoprocessada. 


Fonte: Portal DBO. 30 de janeiro de 2014.



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